Zubeldía visita CFA de Cotia e explica metodologia com jovens da base

Foto: Miguel Schincariol / São Paulo FC

O técnico Luis Zubeldía foi até o CFA Presidente Laudo Natel em Cotia nesta quinta-feira (06) para conhecer a estrutura disponibilizada às categorias de base do São Paulo.

Sobre o local afirmou: “Muito lindo. Primeiro quero parabenizar o clube por sua estrutura. O que vi aqui é grandioso, muitos campos, tudo muito bem cuidado, bonito, vestiários, concentração, é um espetáculo”.

O diretor de futebol, Carlos Belmonte, que também acompanhou o treinador na visita, explicou o propósito de levá-lo para ter contato com os treinador e atletas da base.

“Estamos aproveitando uma janela FIFA para que o Zubeldía possa vir a Cotia, conversar com os treinadores. O calendário brasileiro praticamente impede que isso aconteça muitas vezes, então é fundamental que a base também esteja lá. O Zubeldía está apostando nisso, em levar esses meninos para o CT, não só três, quatro ou cinco, como a gente continua levando, mas também em algumas datas específicas levar o time inteiro para que eles treinem lá junto com o time profissional”.

O treinador argentino contou sobre a experiência e a metodologia que utiliza de primeiro observar os jovens atletas onde já estão acostumados a jogar para depois leva-los para o local onde treinarão com os profissionais.

“Não é uma visita apenas para conhecer, é uma visita pensando em curto, médio e longo prazo no time principal. Não gosto de perder tempo. Estou trabalhando com todo o corpo técnico para ver se podemos encontrar jogadores para fortalecer nosso time principal. Poderia te dizer uma equipe inteira de casos que tive a oportunidade de observar e em pouco tempo jogaram no time principal. Entendo que o número de jogadores de um elenco é sempre amplo, mas sempre temos que estar atentos, assim diz a minha experiência. Os juvenis têm esse fator surpresa, e temos que estar atentos para poder detectá-los”.

E completou: “O primeiro passo é vê-los em seu habitat e o segundo é tirá-los daqui e levá-los ao CT da Barra Funda para que eu os veja em um lugar onde não estão tão habituados a ir, até para que se sintam um pouco incomodados com a presença de toda a comissão. E o terceiro passo é mesclá-los e colocá-los para competir com nosso time principal. Atualmente temos mais de 40% dos jogadores formados no clube e temos que dar tempo para eles, para que ganhem espaço”.

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